Histórico

Histórico da CAS

A CAS - Central de Assessoria Social, ONG-OSCIP, sociedade civil sem fins lucrativos, sediada no Rio de Janeiro, foi criada a da necessidade pessoal de cada um de seus sócios e integrantes de agirem como agentes modificadores, utilizando suas aptidões e habilidades técnicas em benefício do bem comum.

A CAS dispõe de profissionais nas áreas de educação, assistência social, saúde, engenharia, informática e outros segmentos habilitados a auxiliá-la a executar seus projetos. 

A CAS atua na Baixada Fluminense objetivando a garantia dos direitos da população em situação de risco e empreendendo ações visando o desenvolvimento individual de cada cidadão, com enfoque ao ambiente social onde está inserido. Pretende que a conquista da cidadania ocorra através da reflexão crítico-construtiva e da troca de saberes.

Projetos desenvolvidos

Em 2004, a CAS implantou o Núcleo Família de Futuro, no Bairro Jardins Queimados, em Queimados. A criação deste núcleo foi possível graças à implementação do Projeto Casa da Família.

- Projeto Casa da Família:

Este projeto foi o primeiro a ser desenvolvido pela CAS. Com financiamento do Ministério do Desenvolvimento Social, consistia no atendimento psicossocial e integral a 300 famílias da comunidade, funcionando como um centro de triagem e encaminhamento para alguns programas sociais, caso fosse identificado a necessidade de tal. Sua equipe técnica era formada por duas Assistentes Sociais, uma Psicóloga, uma Coordenadora Geral e uma Secretária.

Através desse projeto, iniciamos uma série de oficinas que prosseguiram com a entrada do Projeto Esporte e Lazer da Cidade. Oficinas de reciclagem do PET, bijuteria, bordado e agricultura familiar, esta última em parceria com a Prefeitura de Paracambi. A Casa da Família foi pioneira também na criação do vínculo da CAS com a comunidade, possibilitando o engajamento de alguns voluntários no desenvolvimento dos Projetos.
Foi através dela que estabelecemos relações com os Conselhos municipais (Conselho de Assistência Social, das Cidades, de Meio Ambiente etc.).


- Projeto Inclusão Digital:

Financiado por Furnas Centrais Elétricas, com apoio do SERPRO e do Banco do Brasil, o Projeto Inclusão Digital-Instrução e Cidadania formou, em 02 anos mais de 1.400 alunos no curso de informática básica (editor de textos, de planilhas, acesso à Internet  e manuseio do Sistema Operacional Linux). É importante ressaltar que o patrocínio de Furnas (para pagamento dos monitores, luz, telefone, manutenção da rede etc.) se deu somente no primeiro ano, em 2005. A partir do fim deste convênio, a CAS tem arcado com todas as despesas, além de termos dois voluntários que estão à frente do curso. Cabe salientar que sem esses voluntários este projeto não estaria em funcionamento.

A implantação dos laboratórios de Inclusão Digital ocorreu quase que simultaneamente à Casa da Família e, no início, as famílias eram encaminhadas para participar do projeto de informática.

Concomitantemente ao curso de informática, dispomos da sala de acesso livre à Internet, sem contar às sextas-feiras em que os dois laboratórios ficam à disposição da comunidade para este fim. Somente com o laboratório de Internet, avaliamos que dispusemos à comunidade mais de 5.000 horas de acesso livre à rede mundial dos computadores. Este Projeto foi pioneiro em nossa cidade. Ao mesmo tempo em que ensinava as técnicas básicas da informática, dispunha de mecanismos para a prática do aprendizado aos alunos beneficiados.

- Projeto Esporte e Lazer da Cidade:

Financiado pelo Ministério do Esporte, este projeto atende a mais de 2.300 pessoas, simultaneamente. Em parceria com algumas entidades de Queimados, como o Jardim da Fonte Futebol Clube, a Associação de Moradores da Vila Nascente, o Esporte Clube Ponte Preta e a Igreja Católica de São João, conseguimos implementar seis núcleos, em seis bairros distintos de Queimados.

Este Projeto foi a ação que deu maior visibilidade a CAS. Nesses seis núcleos, foram desenvolvidas atividades desportivas e culturais. Dentre as atividades desportivas constam: futebol de campo, futsal, voleibol, caminhada, ginástica e dança. No campo da cultura: oficinas de percussão, teatro, capoeira e artesanato (que deram continuidade às oficinas inicialmente desenvolvidas pela Casa da Família).
No primeiro ano de funcionamento do Projeto, realizamos inúmeras atividades de impacto, que têm a função de aproximar a comunidade do cotidiano do Projeto e estimular a participação em suas atividades. Um dos grandes eventos ocorreu no Clube Ponte Preta, com a presença de mais de 800 pessoas de todos os núcleos. Este ano estamos recebendo a terceira versão deste Projeto.

Uma vertente interessante deste Programa é sua universalidade e flexibilidade. Sua faixa etária é a mais ampla possível, bem como a possibilidade de desenvolvimento de diversas ações, propiciando uma adequação mais eficaz do projeto à realidade local.




- Projeto Segundo Tempo:

Mais um projeto financiado pelo Ministério do Esporte. Diferentemente do Esporte e Lazer, o Programa Segundo Tempo é mais específico. Trata do atendimento às crianças em idade escolar e determina a realização das atividades no contra-turno das aulas, combatendo a evasão escolar. Sua orientação é para que ocorra em Escolas Públicas e haja apenas atividades desportivas, coletivas e/ou individuais, abrindo exceção apenas à capoeira.
Em nossa versão, implantamos os núcleos no bairro Santa Rosa, em parceria com a Associação de Moradores local, no União Futebol Clube, na Escola Estadual José de Anchieta, CIEP 341, CIEP 355, CIEP da Vila Central e na sede Família de Futuro. Nestes núcleos procuramos atender ao máximo às necessidades locais.

Por isso, desenvolvemos atividades que não estavam no Plano de Trabalho inicial como Dança, Ginástica e Caminhada, esta última destinada às pessoas idosas, sem deixar as atividades desportivas: Vôlei, Handebol, Basquetebol, Futsal, Futebol de Campo, Capoeira e Xadrez.

O Segundo Tempo, ao contrário do Esporte e Lazer, prevê e fornece reforço alimentar aos mais de 2.000 beneficiados, contribuindo com a política de combate à fome desencadeada com o Programa Fome Zero.

Trata-se também do maior Projeto do Ministério do Esporte, atendendo a mais de 1 milhão de pessoas em todo Brasil, sendo um dos maiores Programas sociais do Governo Federal.

Projeto Oficina-Escola de Artesanato

Em parceria com a Fundação Banco do Brasil e o Ministério do Trabalho e Emprego, a CAS executa este Projeto que atenderá ao seu final, 660 pessoas em oficinas de artesanato na cidade de Queimados. A duração destas ações será de 06 meses e, com o fim do Convênio, será criada uma Cooperativa de Artesãos na cidade, proporcionando sustentabilidade às iniciativas do Projeto.